terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
Campeão da hipocrisia
Em Maio de 2017, Pedro Adão e Silva escreveu um artigo intitulado "Campeão da Democracia", publicado no jornal Record, onde se insurgia contra o termo "Liga Salazar" usado pelos rivais para apelidar o campeonato nacional.
Para demonstrar que o clube do regime não era o clube do regime, Adão e Silva socorreu-se da sua veia pedagógica e, através de um levantamento histórico, propôs a relação directa entre a matriz de um clube e a doutrina dos respetivos líderes.
Escreveu Adão e Silva que "enquanto tivemos vários presidentes de meios oposicionistas (Félix Bermudes, Manuel Conceição Afonso ou Ribeiro da Costa), os nossos rivais eram presididos por figuras do regime (Urgel Horta e Ângelo César no Porto; Casal Ribeiro e Góis Mota no Sporting)".
Hoje, o mesmo Pedro Adão e Silva escreveu um artigo intitulado "Separar as Águas", publicado no jornal Record, onde se insurge contra os que misturam a matriz de um clube com a doutrina dos respetivos líderes.
Para demonstrar que o clube de Vieira não é, afinal, o clube de Vieira, Adão e Silva socorre-se da sua veia demagógica e, através de um desmembramento histórico, virou do avesso o argumento que ele próprio criou para colar a raiz fascista a FC Porto e Sporting.
Escreve Pedro Adão e Silva que "ontem, como hoje e amanhã, no Benfica, nenhum presidente se pode confundir com o clube."
Existem dois tipos de pessoas neste mundo. Os que admiram as árvores e os que as esbanjam.
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Caro Drax, bom dia.
ResponderEliminarMais do que adepto do clube do regime este personagem é um personagem do regime, levado ao extremo do popularucho fútil e bacoco, com qual tenho o desprazer de conviver na mesma instituição.
Não vale 1 único caracter dos 1,190 que usou para sobre ele se pronunciar. Um cartilheiro é sempre um cartilheiro e em cada um dos "artigos" que o DRAX refere, o rapazote apenas cumpriu com uma ordem emanada do regime lampiânico para o qual trabalha.
1 abç e viva o FCPorto.
Luís Oliveira