Falo da mais recente iniciativa do clube para tentar apagar o fogo em que está metido no caso dos emails… com fumo.
Um espetáculo absolutamente deprimente e sem ponta por onde se lhe pegue, mais próximo da apresentação de um trabalho de grupo de outcasts do 7º ano do que uma televisão gerida por profissionais da comunicação.
O circo montado por José Marinho foi embaraçoso. O zombie de Vieira prometia petróleo, mas só trouxe areia. Substrato que mais não serve do que para encobrir uma investigação cada vez mais esclarecedora sobre a face oculta da águia.
O "Novo Apito Dourado", assim baptizado - talvez pelos mesmos criativos que pensaram o nome do Novo Banco -, era afinal uma recompilação mal parida do velho Apito Dourado a que se somam umas quantas novas suposições, com a respectiva prova documental a resumir-se a um powerpoint com informação reciclada e extrapolações assentes não em factos mas rumores e opiniões. Sem uma linha argumentativa incontestável, um fio condutor decente, raciocínios aceitáveis, nada. Um freakshow extremamente vazio e especulativo, sem substância nem seriedade, conduzido com o mesmo rigor de uma alpaca a operar um cérebro. Hora e meia de vergonha alheia.
Os últimos meses foram ricos em revelações sobre o que se passa atrás do pano, onde a bola não chega, e mostram como os corredores do futebol são actualmente mais encarnados do que um filme de Stanley Kubrick.
É inegável a existência de uma rede de proteção e favorecimento ao Benfica cujo poder de alcance extravasa os limites do próprio clube. Uma engrenagem movida por gente que se cansou da genética perdedora do Benfica e tentou manipulá-la, alterando as variáveis que preservavam a higiene do desporto nacional.
Ao contrário do triste espetáculo patrocinado pelo Benfica, o FC Porto tem apresentado factos que indiciam a viciação de uma das maiores e mais lucrativas indústrias do país. São factos porque aconteceram. Aconteceram porque já foram directa ou indirectamente confirmados por quem os praticou.
Factos esses que não escondem apenas pressões ou jogos de poder. Indiciam manobras de corrupção, tráfico de influências, coação, ameaças, proxenetismo e outros crimes cometidos por elementos ligados ao Benfica. E isto só na ponta do iceberg.
O "Chama Imensa" é a resposta típica do encurralado. A reação tímida de alguém a quem a carapuça assenta. Uma nova bala mágica que visa atingir o mesmo alvo das anteriores: minar a opinião pública, reescrevendo a História.
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